RESUMEN Este trabajo se propone como un marco conceptual que busca aportar a la comprensión e investigación de la problemática de la automedicación con psicofármacos, particularmente, el caso de la neuromejora. Dicho fenómeno envuelve diversos problemas, categorías y aristas que impiden reducirlo a algún análisis en particular. El análisis desde la medicalización y control social es un aporte, pero se revela insuficiente para comprender la heterogeneidad de este fenómeno. Por otro lado, los análisis desde la discusión moral sobre el uso no médico de tecnologías médicas, al igual, que, desde la perspectiva del riesgo, eluden el carácter de contingente del uso de psicofármacos por cuenta propia. Particularmente la práctica de la neuromejora, desde la perspectiva del uso, muestra el cómo los dilemas morales, son superados por un enfoque pragmático al momento de la elección de recurrir al fármaco. Se problematiza el cómo los conceptos de automedicación y medicalización pueden ser puestos en tensión, es por ello que se tomará como modelo de practica automedicada, para el desarrollo del presente trabajo.
RESUMO Este trabalho é proposto como um marco conceitual que busca contribuir para a compreensão e investigação do problema da automedicação com drogas psicoativas, em particular, o caso do neuroenhancement. Esse fenômeno envolve vários problemas, categorias e arestas que o impedem de ser reduzido a qualquer análise particular. A análise a partir da medicalização e do controle social é uma contribuição, mas revela-se insuficiente para compreender a heterogeneidade desse fenômeno. Por outro lado, as análises a partir da discussão moral sobre o uso não médico de tecnologias médicas, igualmente, que, sob a ótica do risco, escapam à contingência do uso de psicofármacos por conta própria. Particularmente a prática do neuroestimulante, na perspectiva do uso, mostra como os dilemas morais são superados por uma abordagem pragmática na escolha do recurso à droga, do ponto de vista teórico, problematiza como os conceitos de automedicação e medicalização podem ser colocados em tensão, razão pela qual será tomado como modelo de prática automedicada, para o desenvolvimento deste trabalho.
ABSTRACT This work is proposed as a conceptual framework that seeks to contribute to the understanding and research of the problem of self-medication with psychoactive drugs, in particular, the case of neuroenhancement. This phenomenon involves various problems, categories and edges that prevent it from being reduced to any particular analysis. The analysis from medicalization and social control is a contribution, but it is insufficient to understand the heterogeneity of this phenomenon. On the other hand, the analyzes from the moral discussion on the non-medical use of medical technologies, likewise, which, from the perspective of risk, elude the contingent nature of the use of psychoactive drugs on their own. Particularly the practice of neuroenhancement, from the perspective of use, shows how moral dilemmas are overcome by a pragmatic approach at the time of choosing to resort to the drug, from a theoretical point of view. It problematizes how the concepts of self-medication and medicalization can be put in tension, that is why it will be taken as a model of self-medicated practice, for the development of this work.